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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Utilizando VirtualBox no terminal

Se caso você instalou o VirtualBox no Servidor sem ambiente gráfico e não sabe como gerenciar VirtualBox pelo terminal ou queira aprender, então está no lugar certo.

Segue os procedimentos
Abre o terminal e siga uma das etapas adaptando para o seu cenário.
Para criar cria uma VM
VBoxManage createvm -name "nome-da-vm" -register

Para modificar uma VM
Memória de 2GB - 2*1024=2048MB
VBoxManage modifyvm "nome-da-vm" -memory "2048MB" -acpi on -boot1 dvd -nic1 nat
OU
VBoxManage modifyvm "nome-da-vm" -memory "2048MB" -acpi on -boot1 dvd -nic1 bridged

Para criar o disco da VM
Supondo que pretende criar um disco para VM de 100GB, então deve converter para Mb.
Disco: 100GB = 100*1024=102400Mb
VBoxManage createhd -filename "nome-da-vm-disco.vdi" -size 102400 -register

Para modificar o disco da VM
VBoxManage modifyvm "nome-da-vm" -hda "nome-vm-disco.vdi"
Registrar a mídia para instalação da distro na VM
VBoxManage registervm dvd /home/seuusuario/Downloads/VMs/distro.iso

Registrar alteração da mídia para instalação da distro na VM
VBoxManage modifyvm "nome-da-vm" -dvd /home/usuario/Downloads/VMs/distro.iso

Para exportar VM formato OVA
Nesse caso, tenho uma VM Debian e exportei para applianceDebian.ova
VBoxManage export Debian --output applianceDebian.ova

Para importar VM formato OVA
Utilizei a VM exportada acima para fazer a importação com nome da máquina bkpDebian
VBoxManage import applianceDebian.ova --vsys 0 --vmname bkpDebian

Para listar as VMs criadas
VBoxManage list vms

Para iniciar uma VM
VBoxManage startvm "nome_da_vm"

Para desligar uma VM
VBoxManage controlvm "nome-da-vm" poweroff
Feito!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

3 anos de blog

O blog esta completando hoje, dia 21 de Agosto de 2014, 3 anos!!!

Gostaria de agradecer a todos pelo prestígio e a paciência de ler os posts que são publicados. Espero continuar compartilhando conhecimentos no blog para nossos leitores. Continuem prestigiando e divulgando o blog Mundo da Computação Integral, assim aumentamos nossa comunidade.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Colocando uma VM em NAT acessível na rede local

Esse método é útil quando a VM em bridge não for atribuído nenhum IP por DHCP, ou algum outro tipo de problema, então testando com VM em NAT para deixar acessível na rede local, segue os procedimentos para o correto funcionamento.

Com a interface de rede do VirtualBox em modo NAT, em redirecionamento de portas. Segue os screnshosts abaixo:



Exemplo com outro IP Hospedeiro
Protocolo IP Hospedeiro Porta Hospedeiro IP Convidado Porta Convidado
TCP 192.168.1.100 80 10.0.2.15 80
TCP 192.168.1.100 443 10.0.2.15 443

Dessa forma, mesmo a VM estando em NAT ficará acessível na rede local para acessar servidor de aplicação web da VM.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Importanto VM com formato .ova no VirtualBox

No post anterior foi explicado como importar o disco rígido da máquina virtual (formato VDI) no VirtualBox, mas se caso você tenha recebido a tarefa de importar a VM no formato OVA? Então esse é o objetivo deste post.

Quando a VM foi exportada com formato .ova, ou seja, que inclui já a VM pronta incluindo especificações de memória RAM, placa de rede e outros. Diferente da VM com formato .vdi que é apenas o disco rígido, tendo que criar a VM, especificar memória e apenas incluir o disco existente, no caso .vdi.

Chega de papo, e vamos na prática como importar VM.ova, segue os passos seguintes:

1. No VirtualBox, menu Arquivo>Importar Appliance o resultado é conforme a imagem abaixo:

2. O próximo passo é escolher o local onde você salvou a VM.ova e aguardar fazer a importação;

OBS: Esse procedimento é mais simples, pois o formato .ova é um clone da VM completa, diferente do formato .vdi que é apenas o disco rígido.
Feito!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Importando VM no VirtualBox

Caso você tenha o arquivo com extensão .vdi e não sabe o que fazer com esse tipo de arquivo, então nesse post você irá aprender para que serve e os procedimentos necessários para usar esse tipo de arquivo.

O formato VDI significa Virtual Disk Image que é o disco virtual lido pelo VirtualBox. Então antes de seguir os passos seguintes é necessário instalar o VirtualBox no seu computador. Segue VirtualBox baixe de acordo com o sistema operacional e arquitetura do seu computador.

Após ter feito o download e instalado o VirtualBox, pode seguir os passos seguintes:

OBS: O cenário abaixo pode ser diferente no seu caso, por exemplo outra distribuição Linux ou outro sistema operacional em questão, mas os passos continua o mesmo.

1. Com VirtualBox aberto, clique em Novo para criar uma VM e em seguida no botão próximo, será exibida a tela seguinte.

2. O segundo passo é inserir o nome da distro da VM, conforme a tela seguinte;

3. O terceiro passo é inserir quanto de memória RAM a VM estará disponível, coloque de acordo com a quantidade de memória RAM da máquina física que tem disponível para usar;

4. O quarto passo como será utilizado uma VM já criada, então selecione usar disco rígido existente e indique o caminho onde você salvou a VM no seu computador;

5. Pronto, VM importada e será exibida a tela seguinte se fizer corretamente os passos anteriores;

6. Selecione a VM criada com disco já existente e clique em iniciar para carregar a VM, conforme a tela seguinte;

7. Feito corretamente os passos anteriores será visualizado conforme tela similar abaixo. Isso depende qual distro Linux e SO da VM você utilizou;

OBS: As imagens dos passos utilizados neste post, foram criadas para auxiliar no Treinamento Linux que ministrei na empresa.
Feito!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ajuste de segurança no CentOS/RedHat

Por default o CentOS/RedHat/Fedora os comandos halt e reboot são permitidos com usuário comum, achei uma falha de segurança, pois foge do padrão de outras distros tradicionais como Debian e Slackware.

Como resolver então ?
Verifique se tem o link simbólico no /sbin/halt, /sbin/poweroff no /bin/halt, /bin/poweroff Basta remover o link rm -d /bin/halt ; rm -d /bin/poweroff
Altere a permissão para apenas o root ter acesso - #chmod 700 /sbin/halt ; chmod 4700 /sbin/poweroff
Pronto, agora os comandos halt e reboot apenas o root terá permissão da mesma forma das distros tradicionais como Slackware e Debian.
Feito!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Postergando licença do terminal server

Segue abaixo uma maneira de prorrogar a licença do terminal server no Windows Server 2003/2008.

Problema

Ao tentar utilizar Conexão de Área de Trabalho Remota no servidor, é apresentada a mensagem informando que a Licença Terminal Server expirou.


Cenário

Windows 2003/2008 Server Standard Service Pack 1, rodando entre outros serviços o Terminal Server.

Solução

Para postergar a data de expiração:

1. INICIAR / PESQUISAR-Executar (Digite REGEDIT)
2. Aperte F3 (Digite MSLicensing na tela que aparecerá)
3. Delete a chave MSLicensing (a pasta com todas as pastas que estão dentro)
4. Feche o registro e reinicie o computador.
5. Clique com o botão da direita sobre Conexão de Área de Trabalho Remota
6. Clique em EXECUTAR COMO ADMINISTRADOR
7. Depois execute novamente o passo 1 e 2
8. Clique com o botão da direita sobre a chave MSLicensing
9. Clique em permissões e depois em editar
10. Adicione o usuário TODOS e deixe ele com permissão total
11. Clique em avançado e depois em Substituir as permissões de todos os objetos filhos
12. Clique em APLICAR
13. Acesse novamente a Conexão de Área de Trabalho Remota e volte a usar o serviço, como se nada tivesse acontecido.

Observações
Esta solução não irá resolver o problema de conexão com o Terminal, ela apenas irá postergar o prazo de expiração da licença, por isso de tempos em tempos será necessário executar este procedimento novamente.
Fonte: Microsoft.
Feito!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Instalando fontes Microsoft no Linux

Essa dica para quem utilizada o LibreOffice deve ter notado que as fontes Arial, Courier New e Times New Roman estavam faltando, sendo que ao abrir um documento .doc no LibreOffice as fontes eram substituídas por outras existentes.
O pacote ttf-mscorefonts-installer oferece um instalador para fontes TrueType da Microsoft no Linux.
No Debian e derivados o procedimento é simples, basta instalar o pacote ttf-mscorefonts-installer via APT.
# apt-get update
# apt-get install ttf-mscorefonts-installer

No CentOS/RedHat e derivados segue os procedimentos abaixo:
# yum install curl cabextract xorg-x11-font-utils fontconfig
rpm -i https://downloads.sourceforge.net/project/mscorefonts2/rpms/msttcore-fonts-installer-2.6-1.noarch.rpm

No Slackware segue:
# lftp -c "open http://slackbuilds.org ; mirror slackbuilds/14.0/system/webcore-fonts" && cd webcore-fonts && chmod +x webcore-fonts.SlackBuild && . webcore-fonts.info && wget ${DOWNLOAD} && ./webcore-fonts.SlackBuild && installpkg /tmp/webcore-fonts-*.tgz && rm -rf /etc/fonts/conf.d/60-liberation.conf

Pronto, agora as fontes Microsoft estão instaladas no LibreOffice.
Feito!
Referências
https://packages.debian.org/wheezy/ttf-mscorefonts-installer
http://www.my-guides.net/en/images/stories/
http://www.vivaolinux.com.br/dica/Fontes-da-Microsoft-no-Slackware

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Agendando tarefas no Linux

Supondo que você administra serviços de manutenção do sistema e executa manualmente scripts todos os dias e horários, e você pretende automatizar esse processo para executar determinado serviço e/ou script no dia e horário agendado, então, felizmente no Linux é possível por meio do crontab, que permite a realização de tarefas programadas em dias e horários determinados.

O crontab é muito utilizado por sysadmins e até programadores que usam Linux.
O objetivo deste post é explicar como fazer agendamento de tarefas por meio do cron/crontab.

O que é cron?

O cron é um serviço do Linux que é carregado no boot do sistema. Basicamente uma ferramenta que permite agendar tarefas de maneira automatizada.

Como usar o cron?
No terminal, digite: crontab -e.
Por default o crontab é aberto no editor vi, mas pode abrir no editor de sua preferência, da seguinte forma: env EDITOR= crontab -e, onde coloca o nome do editor que deseja abrir o crontab.
Para sair do editor crontab é o mesmo do editor que utilizou para abrir-lo.
O crontab tem o seguinte formato:
[minutos] [horas] [dias do mês] [mês] [dias da semana] [usuário] [comando]
O preenchimento de cada campo é feito da seguinte maneira:
- Minutos: informe números de 0 a 59;
- Horas: informe números de 0 a 23;
- Dias do mês: informe números de 0 a 31;
- Mês: informe números de 1 a 12;
- Dias da semana: informe números de 0 a 7;
- Usuário: é o usuário que vai executar o comando (não é necessário especificá-lo se o arquivo do próprio usuário for usado);
- Comando: a tarefa que deve ser executada.

Comandos do crontab
Para acessar o crontab, basta digitar esse nome em um terminal seguido de um parâmetro. Eis a lista de parâmetros disponíveis:
crontab -e: para editar o arquivo atual do crontab e criar um, caso não exista;
crontab -l: para mostrar o conteúdo atual do crontab;
crontab -r: para remover o arquivo atual do crontab.

Vamos para prática e ver funcionando.
O famoso Hello World de todo programador que inicia uma linguagem de programação.
$crontab -e 1,10,20 * * * * echo "Hello World executou no crontab!"
O comando acima será executado nos minutos 1, 10 e 20 o conteúdo do echo.
P.S O resultado do comando acima será exibido em /var/mail/usuario.
cat /var/mail/usuario. Troque usuario pelo seu usuário do sistema.
Esse é clássico, quero limpar todo conteúdo do diretório /tmp todo mês do dia 30 às 5:30.
30 5 30 * * rm -rf /tmp/*
Também pode ser aplicado para limpar o diretório público da rede, onde os usuários armazenam arquivos temporários. Nesse caso seria limpar todos os dias de madrugada.
$crontab -e
30 5 * * * rm -rf \mnt\serveraquivos\temp*
P.S o mapeamento de rede nomeado servidor arquivos deve estar no /etc/fstab e devidamente montado.
Liberar o proxy geral 12:00 todos os dias
$crontab -e
0 12 * * * /etc/init.d/rc.squid.sh stop

Ativar o proxy às 14:00 todos os dias
$crontab -e
0 14 * * * /etc/init.d/rc.squid.sh start

Considerações finais

Espero que nesse post foi possível fazer entender como utilizar o crontab para agendar tarefas de serviços serem executadas de forma automatizadas no Linux.
O crontab não se limita apenas nos exemplos mostrados aqui, existem muitas outras tarefas que podem ser utilizadas no agendamento, deixo a cargo do leitor essa tarefa, tendo dúvidas, pode perguntar nos comentários.
Feito!